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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Parábola do semeador


“Disse Jesus: Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. Outra parte caiu em solo pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes. Outras sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram. Outras, enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um. Aquele que tem ouvidos, ouça.
Mateus 13, 4-9




Tomei a liberdade de transcrever a famosa parábola do semeador para fazer uma analogia com o que vem acontecendo em minha vida. Engraçado é que, por vezes, minha mente é como o terreno pedregoso. Venho notando que, de alguns anos para cá, já não tenho mais a mesma capacidade de assimilar novas ideias. Minha memória já não é mais tão receptiva, expansiva e estável como outrora. Tenho lido muito, porém venho sofrendo cada vez mais dificuldade para aprender. Quando leio, tenho dificuldade para me concentrar. Às vezes preciso reler algumas vezes cada linha ou parágrafo, para ver se fica alguma coisa. Mesmo assim, de tudo que leio, depois de algumas semanas ou meses, pouca coisa consigo guardar e por em prática. Como se todo aquele trabalho tivesse sido em vão.

Por outro lado, estranhamente, minha mente, por vezes, parece aquele terreno fértil. Você já deve ter notado que, quase todos os dias, estou publicando uma postagem. Sempre inicio as postagens usando ideias simples, com o objetivo de escrever pouco sobre elas, a partir de algum conhecimento que estava perdido na minha memória e que surgiu espontaneamente ou, eventualmente, quando estimulado por uma informação nova com a qual me defronto. Uma chuva, talvez. Depois vai florescendo uma ideia após a outra e não consigo mais parar de escrever.

Desta vez, vou parar de escrever por aqui, mas, antes, quero que reflita sobre a canção do vídeo acima, que ensina um dos caminhos da felicidade e que fala de chuva. Dedico a canção especialmente a minha mãezinha, que gosta de chuva e que fez aniversário, há alguns dias.

"Tem vez que a gente pensa que tudo pesa mais que a gente pode aguentar. Nessa hora fique firme, pois tudo isso logo vai passar". Esta sentença chega a dar arrepios e emocionar. Tem uma certa correlação com "Vinde a Mim, vós que estais cansados, porque Meu fardo é leve e Meu coração é manso".



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