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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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sexta-feira, 9 de março de 2012

Justiça social 2


Quando vem uma criança lhe pedir esmola ou comida na rua, talvez você pergunte por que ela não vai para casa comer. Então ela responde que em sua casa não há comida. E por que não pede aos pais? Porque eles não têm condições de comprar. Na postagem “Futuro do Brasil”, contei sobre um garoto que me pediu dinheiro, quando estava em uma lanchonete, em Sobral. Foram mais ou menos essas as justificativas que ele me deu para estar fora de casa em altas horas.

Isto não é um problema exclusivamente brasileiro. Quando visitei Buenos Aires, ano passado, ao sair de uma boate local, por volta das quatro horas da manhã, havia dois garotos vendendo flores na rua. Eles se queixavam de frio e de fome. Eu e meus amigos estávamos usando aqueles colares com bolas que piscam luzes coloridas. Eu não comprei as flores, mas ofereci-lhes dinheiro para que fossem comer algum lanche, em uma lanchonete próxima que ainda estava aberta, aconselhando-os a irem em seguida para casa dormir para logo mais acordarem e irem à escola. E eles insistiram tanto pelos nossos colares luminosos que acabamos cedendo-os.

Eu só contei isso não para me gabar, pois, como diz o bom e velho Evangelho, “a mão direita não deve saber o que a mão esquerda anda fazendo”. Contei apenas para deixar um exemplo da minha história de vida. 
Em nossa vida cômoda, é difícil imaginar que, para muitos, nosso costume de chegar ao nosso lar e encontrar comida na mesa é um sonho distante. Se bem que, eu, quando vivia em Sobral, geralmente também não tinha comida pronta em casa, mas pelo menos eu tinha insumos para prepará-la, se eu tivesse tempo e disposição, ou tinha recursos para sair e comer fora de casa, se necessário. Naqueles anos de faculdade, me especializei por experiência em preparar macarrão instantâneo de diversas maneiras. Antes de ir estudar longe da seara dos meus pais, eu não fazia idéia de quanto os alimentos custam caro.
De uns anos para cá, tenho pensado muito sobre a fome. Por vezes, quando eu como alguma coisa qualquer, eu sempre me lembro de que alguém não tem o que comer. Sinto uma sensação de culpa que me dá vontade de chorar, pois sinto que tudo o que eu engulo está sendo desperdiçado. O que há de excesso de gordura em meu corpo pode estar em falta para outrem. Então eu tenho pensado muito sobre como minimizar o problema da fome pelo menos ao meu redor. Tenho escrito alguma coisa aqui a respeito disso. Já manifestava esta preocupação, há alguns anos, quando transcrevi no Consciência Acadêmica um poema de Manuel Bandeira, baseado no cenário que ele via, já no início do século XX. 
O que eu preciso mesmo é descobrir como passar da teoria para a prática e tomar uma atitude que faça a diferença em meu meio. Sempre que possível, dou esmolas. Elas não vão resolver o problema de quem pede em definitivo, mas pelo menos salvam algumas vidas temporariamente. É claro que elas não podem viver eternamente de esmolas. Estas devem ser apenas um pontapé inicial que estimule seus receptores a buscarem algo mais frutífero e duradouro, de preferência por meio do trabalho. 
Sobre isto, encontrei, garimpando na grande rede, uma frase que se encaixa nesse meu ponto de vista, em http://idenaldolira.blogspot.com/2008/12/frase_06.html:
"O maior empecilho para tirar as pessoas que vivem na miséria usando para isso o instrumento Política são elas próprias, pois estas, preferem receber migalhas a votarem e elegerem pessoas comprometidas com a Política verdadeira".
O mais importante é manter a dignidade. Eu já havia me manifestado contra esta cultura de viver às custas de migalhas do governo, em detrimento do trabalho e da saúde em http://jardimdasgarrafasdigitais.blogspot.com/2012/02/flagrante-do-cotidiano-4.html.








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