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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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terça-feira, 1 de maio de 2012

Feriados



                              Por esses dias, estava eu matutando com meus botões sobre os feriados. Nós, brasileiros, somos um povo abençoado. Acredito que nós vivemos no país que tem mais feriados por ano. Só este ano, temos uns dez feriados nacionais em dias úteis. Carnaval, Semana Santa e Dia do Trabalhador já se foram. Restam-nos sete.

                              Somem-se a eles os feriados estaduais e municipais, além dos feriados de classe, que abrangem apenas alguns grupos de cidadãos, como o dia do estudante, o dia do professor, o dia do comerciário, categoria sofrida, e o dia do funcionário público, classe na qual me enquadro, por exemplo. Nesses feriados de classe, apenas os serviços em que essas classes estão lotadas param de funcionar.

                              Afinal de contas, quem ganha com os feriados? E quem perde com eles?

                              Muitos trabalhadores assalariados ganham com os feriados, porque descansam um pouco mais, trabalham um pouco menos e recebem o mesmo salário, no mês seguinte. Perdem aqueles que têm algum ganho adicional por produtividade ou cuja renda depende exclusivamente de produtividade.

                              Há aqueles para os quais a presença de feriados não faz a mínima diferença. São aqueles que trabalham em serviços essenciais que devem funcionar 24h por dia, como hospitais, aeroportos, rodoviárias, segurança pública, entre outros, cujas cargas horárias semanais são fixas e que trabalham em escalas de plantão, tendo, por vezes, direito à apenas um dia de folga semanal.

                              Perdem também muitos empresários. Eles dizem que, quanto mais feriados, menos produção. Produção de quê? De riquezas. Para quem? Para uns poucos privilegiados, como eles. Há alguns anos, um deputado federal cearense e empresário do ramo turístico fez uma declaração infeliz de que trabalhador não devia ter direito à férias. Para ele, certamente deveríamos voltar ao início da Revolução Industrial, na Inglaterra, no final do século XVIII, quando o operário da indústria nascente devia agradecer à Deus por trabalhar 16 horas por dia, quantos dias por semana o patrão quisesse e receber em troca algumas migalhas. Cada um daqueles miseráveis tinha a obrigação de sentir orgulho por fazer parte daquele processo histórico.

                               Como você pode ver, e como eu já havia dito antes, o capitalismo não se importa com o ser humano. A ele, só interessa o engrandecimento da empresa. Para o socialismo, a mesma coisa. O trabalhador também é explorado, até a exaustão, não há distribuição justa e equilibrada das riquezas com os trabalhadores e, ao regime, não interessa outra coisa que não seja o engrandecimento da empresa pública, do próprio Estado ou da figura pessoal do líder, em detrimento do ser humano.

                               Sejamos objetivos: de que adianta a maioria dos brasileiros trabalhar mais, se suas rendas não aumentarem, seus custos de vida não diminuirem e suas qualidades de vida não melhorarem?

                               Eu não tenho dúvidas de que os feriados são importantes, porque descansar é importante. Todo mundo precisa de uma pausa, de vez em quando, para amolar seu machado. Mesmo assim, eu deixo uma pergunta no ar: como estamos aproveitando o nosso tempo livre??? E o nosso tempo em serviço??? Será que estamos aproveitando nosso tempo no mundo de maneira sustentável???

                               Não responda agora. Se você quiser aproveitar este feriado para por sua vida digital em ordem, fica aqui a dica, em http://tecnologia.uol.com.br/dicas/ultnot/2009/04/11/ult2665u386.jhtm.



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