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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Massas


           Esta onda de protestos em várias cidades brasileiras, dentre elas, Fortaleza e Sobral, por exemplo, que, lamentavelmente, por vezes vêm acompanhados por atos de vandalismo (com exceção desta última cidade), pode ser uma daquelas coisas que se justificaria com um lugar-comum do tipo "Freud explica". As manifestações se formam de maneiras aleatórias, sem coordenações e sem reivindicações bem definidas. Então, infelizmente as manifestações acabam descambando para a depredação dos patrimônios públicos e privados, em vez de terminarem em mesas de negociações com os governantes, e se desmancham da mesma forma como se formaram, deixando rastros de destruição.


            Trocando em miúdos, o que se vê, em geral, na maioria dos casos, é uma galera que se encontra num lugar público, ao ser convocada pelo Facebook, mas, chegando lá, não sabe exatamente a que veio ou o que fazer. Então, alguns indivíduos mais exaltados resolvem tomar a dianteira, aproveitar a aglomeração e a confusão e expressar toda a sua revolta, botando para fora seus lados animais, liberando seus monstros, se achando no direito legítimo de se vingarem da opressão, do abandono e do descaso do poder público, destruindo-lhe o patrimônio e descontando até no patrimônio de quem nada tem a ver, enfim, se vêem livres para fazer coisas que normalmente talvez não façam em seus cotidianos, crentes que ninguém vai reparar no que estão fazendo, tampouco reconhecê-los.


            Um universitário que estava à frente da quebradeira, no Paço Municipal de São Paulo, na terça-feira da semana passada, não contou com essa sorte. Acabou identificado e preso. Interessante é que aquele rapaz não tinha antecedentes criminais. Na verdade, muitos dos autores daqueles danos materiais vistos nos protestos não têm, embora haja sempre ervas daninhas supostamente saídas das favelas infiltradas no meio da multidão. O que levaria, então, indivíduos ordeiros a se tornarem vândalos, de uma hora para outra???


            Alguns deles se empolgam demais e acabam perdendo o controle de seus atos, desencadeando uma reação em cadeia, que inflama os corações e as mentes daqueles outros que têm pouco ou nenhum bom senso. Isto pode ser explicado, em parte, pela teoria da psicologia de massas, exposta pelo psicanalista austríaco Sigmund Freud, no início do século XX. Esta teoria diz que existe um certo tipo de "campo magnético", entre as pessoas, haja vista que a presença de uma pessoa exerce alguma influência sobre outra, o que é enunciado da seguinte maneira: "inserido na massa, o indivíduo pensa, sente e age de maneira diversa de quando está sozinho".          



        São válidas essas passeatas, que, inclusive, estão sendo reproduzidas por brasileiros que vivem no exterior. Aqui, tivemos, por exemplo, há cerca de duas semanas, uma manifestação organizada pelo movimento "Fortaleza Apavorada", reivindicando mais segurança para este lugar. São muitas as carências do povo brasileiro. Haja Papai Noel para atender tantos pedidos, mas, como não podemos contar agora com o bom velhinho, vamos às ruas botar a boca no trombone com nossas reivindicações. É o povo saindo da inércia e manifestando sua insatisfação, mesmo que inconscientemente. As intenções daqueles que conclamam às ruas são nobres, mas, às vezes, fico matutando com meus botões: quais serão os efeitos práticos disso tudo, além de reduzir os preços das passagens de ônibus??? Até onde o Brasil será transformado???
         


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