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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Mais médicos nas ruas


             Uma das razões pelas quais estive afastado por um tempo do blog é que estava participando das manifestações recentes da classe médica contra algumas medidas do governo federal consideradas abusivas, como, por exemplo, incentivar a importação indevida de médicos estrangeiros sem passar pelo devidos processos de revalidação de seus diplomas e fazer os médicos trabalharem compulsoriamente para o serviço público de saúde, aumentando, inicialmente o tempo do curso de graduação em medicina, depois o tempo de residência médica. Além disso, as manifestações também cobram do governo mais recursos, mais condições de trabalho e mais consideração pelo SUS (Sistema Único de Saúde).



             Olha, estava pensando melhor aqui com meus botões e não creio que o programa "Mais Médicos", o novo programa do governo para incentivar médicos a trabalharem em áreas remotas do país, seja completamente um mau programa, embora seja somente mais uma maneira de o governo tentar tapar o sol com a peneira, porque todos sabemos que oferecer simplesmente um trabalho temporário com uma bolsa de valor considerável mas sem vínculo empregatício em lugares que talvez não ofereçam condições de trabalho adequadas não é a melhor maneira de fomentar a ocupação de postos de trabalho Brasil afora pelos médicos. Ou seja, o governo continua tomando essas medidas sem querer dar ouvidos à classe médica. No entanto, o "Mais Médicos" já é um sinal de que o governo tem algo a oferecer e de que alguma coisa pode mudar. Confesso que, se não estivesse concluindo minha residência médica, me sentiria tentado a largar tudo e me inscrever no programa, o que me ajudaria a resolver temporariamente alguns de meus problemas pessoais. De qualquer maneira, com ou sem "Mais Médicos", há tempos escuto no meu pensamento aquela voz interior que me chama de volta para o meu interior.


             Outra coisa com a qual não concordo, não apenas nas manifestações dos médicos, mas nas manifestações públicas em geral, é o fato de querer demonizar a imagem de uma só pessoa, como a Presidenta da República, o Ministro da Saúde, o governador do seu Estado ou o prefeito de sua cidade, por exemplo, e pegá-la para Judas, como se fosse a única culpada por tudo que está errado no país ou em uma parte dele. Lembre-se de que cada um sabe onde o sapato lhe aperta e que estar naquelas posições não é fácil como parece. Nenhuma das pessoas públicas supracitadas tem o poder de resolver os problemas de suas comunidades ou áreas de atuação sozinhas. Precisamos saber primeiro se aquela pessoa pública realmente está fazendo seu trabalho, dentro de suas possibilidades, e julgá-la com bom senso.


             Entretanto, adicionar mais alguns anos ao período de residência médica, para que o residente trabalhe prestando serviços ao SUS é um abuso e uma redundância. Abuso porque é se valer mais ainda de um tipo de mão-de-obra barata que já é explorado regularmente por, no mínimo dois anos e por, no máximo, cinco anos, dependendo da carreira almejada, período em que o residente naturalmente já estagia intensivamente em hospitais públicos ou em hospitais privados que prestam serviços ao SUS, sempre atendendo em treinamento os pacientes do SUS. Então, a residência médica, como é atualmente, já é uma troca de favores dos residentes com o SUS, que oferece experiência e, às vezes, moradia e alimentação, mesmo em condições precárias, em troca de trabalho. De qualquer maneira, estas relações laborais entre os residentes e as instituições que nos albergam precisam ser melhor discutidas, em momento oportuno.


             Uma última coisa que me intrigou nessas manifestações médicas foi um ato de mobilização que aconteceu na manhã do último dia 30 de julho, no HGF (Hospital Geral de Fortaleza), hospital estadual de referência em tratamento de AVC (Acidente Vascular Cerebral), mas que atende também casos de outras urgências e emergências clínicas. O ato foi iniciado quando um cordão humano formado pelos manifestantes contornou o hospital e deu-lhe um "grande abraço". Até aqui, tudo bem, nada contra, mas a pergunta é: por que escolheram justamente o HGF, quando há nesta cidade outros grandes hospitais públicos de ensino e de referência que também estão em situações comprometedoras??? Teria algo a ver com sua localização "privilegiada"??? Conversaremos mais sobre isto.


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