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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 9 de fevereiro de 2014

Tudo passará


                   Você deve ter tomado conhecimento da morte recente do cantor Nelson Ned, que se destacou por seu vozeirão que superava as fronteiras de seu reduzido porte físico. Ele pode ser considerado um bom exemplo a ser seguido, porque não se deixou abater pelas suas limitações físicas e conseguiu fazer delas uma escada para crescer na vida. Que Deus o tenha. Pois bem, estava me lembrando dele, por esses dias, porque ele deixou uma canção chamada Tudo passará. E esta canção me fez pensar na vida.

                 
                   Ultimamente, tenho andado meio nostálgico. Na verdade, sempre fui nostálgico e meio. Você já reparou que temos o hábito de dourarmos alguns pontos dos nossos passados, enxergando neles toda a glória, a felicidade e a prosperidade das quais sentimos falta no presente??? Reparou que, por vezes, se suspiramos aliviados por não sermos mais o que éramos, outras vezes, sentimos falta do que éramos e do que tínhamos ao nosso alcance???

                   Desde que precisei deixar Sobral para dar continuidade à minha formação, sempre nutri a esperança de voltar a morar lá. Embora a cidade tenha poucos atrativos e o seu custo de vida seja elevado, sinto falta de como a vida fluía por lá. Sinto falta dos pequenos deslocamentos sem complicações no trânsito. Sinto falta do contato com a natureza, porque havia muitas plantas na rua tranquila em que morava e, de qualquer ponto da cidade, era possível avistar uma serra, nosso refúgio em alguns finais de semana.

                   E ainda me considerava sobrecarregado e sufocado. Na verdade, sobrecarregado e sufocado estou agora, preso no meio de uma ilha de concreto armado, que, apesar de estar próxima ao mar, não consigo vê-lo, ouvi-lo ou senti-lo.

                   Entretanto, cada vez mais me convenço de que talvez o meu futuro não esteja mais em Sobral, principalmente depois que recebi a notícia de que pelo menos cem garis foram demitidos pela prefeitura local, o que deve deixar a cidade ainda mais suja e entregue às baratas. Falando em lixo, soube que Teresina está aplicando a Lei do Lixo Zero, que prevê a punição com multa de R$ 100,00 para quem jogar lixo nas ruas do centro daquela capital. Deve ser por isso que chamam Teresina de "Cidade Verde".

                   Voltando às minhas nostalgias, quiçá tenha idealizado demais Sobral, mas, levando em conta alguns aspectos, viver lá seria realmente melhor do que viver em Fortaleza. Por vezes, tento acreditar que, voltando para lá, minha vida voltaria a ser como era antes, mas sei que não seria, porque não mais me sentiria à vontade para andar naquelas ruas como outrora. Não mais encontraria as mesmas coisas e as mesmas pessoas de outrora.

                   Minha Sobral já não é mais a mesma. Minha vida também já não é mais a mesma. Minha visão de mundo também já não é mais a mesma. Já não mais poderia sentir aquele cheiro alegre de juventude no ar de uma cidade universitária. O verão da minha vida está chegando ao fim. Estou entrando numa fase de sossegar em casa, numa noite de sexta-feira, sentar, tirar o pé do acelerador e pensar na vida, embalado por uma taça de vinho e por uma música adulta contemporânea.

                   Como diria o filósofo, nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia, porque tudo passa, tudo sempre passará, e a vida vai e vem em ondas como o mar, num indo-e-vindo infinito. Para tudo, há um tempo específico. Estamos apenas de passagem, pelos lugares por onde passamos. Nosso recreio acabou faz tempo. Temos que trabalhar e viver como adultos. São fatos que precisamos aceitar.





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