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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

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sábado, 6 de setembro de 2014

Metamorfose 2



                      O vídeo acima trata de uma homenagem à Raul Seixas e sua metamorfose ambulante, que se eternizou há exatos 25 anos e mais algumas semanas. Quem nunca quis ser uma metamorfose ambulante também, não é mesmo???



                      Falando em metamorfose, sabe aqueles dias nos quais você não consegue mais se reconhecer? Dias nos quais você se dá conta de que já não é mais o mesmo, porque sua vida já não tem mais a mesma graça, a mesma fluidez, nem os mesmos sabor e calor de outrora???

                      De repente, você percebe que já não é mais o mesmo porque outrora tinha mais fé em Deus e na vida e tinha aspirações e princípios mais nobres. Você tinha planos mais firmes, objetivos e louváveis para o futuro. Você costumava ser mais humano e olhar para o restante da humanidade com mais amor e mais respeito. Você costumava acreditar mais no amor, quando esperava recebê-lo de mais gente.



                      Seus passos costumavam ser mais firmes e sua caminhada seguia sempre no mesmo ritmo, mas entendemos que é difícil seguir adiante com a firmeza e a velocidade necessárias, quando o alcance da visão e a luminosidade deficiente não nos permite enxergar claramente o caminho, até uma distância razoável, assim como a visibilidade fica comprometida, quando se dirige um carro em uma estrada deserta, à noite.


                      Seu jeito de sentir a vida e de pensar a respeito dela mudou. Seus dias eram mais coloridos e suas semanas fluíam mais alegres. Hoje, seus fins de tarde já não são mais happy hours, embora marquem o fim da jornada do dia e hora de descansar. Os ventos do pôr do sol são frios como o beijo da morte. As noites são frias, tediosas e sem emoção. Outrora, as noites eram lúdicas e diferentes.

                      Como dizia aquela canção, "se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era prá sempre, sem saber que o "prá sempre" sempre acaba?". Pois é. E você se dá conta de que tudo passa e sempre passará. 

                      Mesmo assim, você sempre tem aquela sensação de estar pulando de galho em galho, apenas à procura de um lugar para passar a chuva, porque, depois de dar o melhor de si e retirar o melhor possível que o lugar tem a oferecer, você percebe que já não é mais bem-vindo como outrora, já não se sente mais à vontade como outrora e decide sair, na primeira oportunidade, assim que a chuva cessar, sempre naquela busca que parece infinita por um lugar para chamar de seu e onde você se sinta estimulado a viver. 

                      Na verdade, você já deve ter passado por lugares com esse perfil. Apenas passado, de passagem, como sempre, mesmo nutrindo alguma esperança de que veio para ficar. Infelizmente, você chegou sabendo que a data da partida já estava marcada. Suas malas sempre estiveram prontas e encostadas naquele canto. Você tentou se estabelecer e tirar o maior proveito possível daquelas terras. 


                      Quando você trabalhava feliz, perguntaram se você estava em ritmo de festa, quando, na verdade, você estava em ritmo de despedida ou até mesmo de um cortejo fúnebre, sabendo que, daquele lugar, você não poderia levar muita coisa, a não ser algum aprendizado para a vida. Era muito doloroso, mas você sabia que precisava deixar muitas coisas para trás, sem poder distinguir com muita clareza se eram coisas essenciais ou fardos inúteis, dizer adeus, olhar para a frente e recomeçar praticamente do zero noutro lugar. Daí em diante, embora sua experiência de vida tenha algo de relevante, não importa mais se você já foi rei, bobo da corte, ladrão, soldado, escravo ou mendigo, por onde andou.



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